quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Interativos demais. E de menos.


Ai, a internet... Que coisa maravilhosa, não? Diversão, informação, liberdade de expressão. Interação. Fica até difícil encontrar algo ruim relacionado ao mundo virtual com esse pacote de privilégios degustado por nós todos os dias. Mas, como toda coisa boa que se preze, ela tem sim seu lado negativo. Não é como o chocolate, a coca cola ou coisas do tipo. Essa fixação pela virtualidade pode causar distúrbios sociais, danificar relações e afetar pessoas psicologicamente.

Uma família na qual o filho adolescente só sai do quarto (onde está seu computador) pra buscar comida e ir ao banheiro. Um grupo de jovens amigos que se senta na mesa de um bar a falar sobre seus últimos posts, sobre quem curtiu suas fotos ou sobre quem lhes enviou uma solicitação de amizade - todos com os celulares na mão, claro. 

Será que essas pessoas lembram o que aconteceu, o que leram, quem curtiu o que, quem compartilhou o que uns dois dias depois? Talvez não lembrem nem 5 minutos depois.

Esse segundo mundo nos agarra, nos prende, nos sufoca. Ele é sim maravilhoso. Mas quando acontece de forma saudável. Quando não impede que um filho jante na mesa com os pais e conte como foi seu dia. Quando permite que amigos se tornem ainda mais amigos e se conheçam ainda mais durante uma social "olhos nos olhos" e não "olhos nas telas". Sou extremo admirador dessa proximidade que a internet possibilita aos distantes. Contanto que não afaste os próximos.

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