Pra onde voam
As tantas borboletas
Do meu estômago?
Correm pra onde
Em meio ao âmago?
Agitam asas do amanhã
Da festa que vem...
Dos dias escuros
Da fala de alguém...
Floreiam meus campos
Generosamente
Com pétalas de dúvida
Com pétalas de medo
E então (re)pousam
No leito das vísceras
Quando ao incerto
Dou meu sossego.
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