sábado, 9 de novembro de 2013

Fracasso

O domingo começou normal pra mim. 9 horas e já estremeci paredes com Winehouse cantando com força, fiz amor com a coca cola, dei atenção à solidão. Vamos lá, então. Vamos ligar o computador. Você tem um blog, lembra? Você escreve, lembra? Deixa esses seus nadas de lado e vai pensar. Vai criar. Vai escrever. Ideias inacabadas e não muito boas pairando por essa coisa confusa que carrego em cima do pescoço, a página em branco me chamando, a vontade de saber com o que preenchê-la dominando. Mas eu não sei. O que tenho agora não passa de gestos nervosos e suspiros cansados. Passam-se 10, 30, 60 minutos. A página já desesperançosa. E eu também. Desisto. Não vai rolar, não tem nada aqui dentro. Eu não sei mesmo sobre o que escrever. E quando não sei, me deito, rolo, abro a geladeira, bato portas, abraço o tédio, faço nadas. Nadas que me ferem e me consomem. Nadas que me hostilizam. Nadas que me fazem sentir nada. Quando não sei o que escrever, escrevo. E o resultado é esse aqui.

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