Engolir toda a poesia,
a imagem de anestesia
que inebria e reseta o dia
e faz o meu corpo viver.
Colher teus frutos
no voar das horas,
no mundo lá fora,
no cais do prazer.
Dormir na copa
de tuas árvores
para quem sabe
conseguir sobreviver.
Despertar com teu sol
em meus olhos e boca,
me vestir com tua roupa
pra jamais
te esquecer.
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