Vai, levanta. Levanta logo.
Essa escuridão que te cerca é de papel.
Rasga. Respira. Se vira.
Não rola nessa lama que te abriga.
Não insiste no vazio do perdido.
Não nada em areia movediça.
Enfeita a casa, balança o corpo.
Come um pedaço daquele bolo.
Vem aqui fora, encanta umas coisas.
Sobe no telhado.
Olha a vida de cima.
E então cai de novo.
Sacode a poeira e.....
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