Mas ele tem tanto medo! E agora já tem 18. Saiu sem dizer pra onde ia, desligou o celular, falou com estranhos e falou sozinho. Falou consigo. De volta a sua casa, entrou no quarto e revirou algumas caixas, sentou-se no chão da cozinha e esvaiu-se em lágrimas. Queria mesmo era se jogar num mar de corpos vivos, permanecer exausto. Rir. Rir. Rir. E dançar com o diabo.
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